2021 foi um ano marcado por muitos desafios, assim como seu antecessor. Desde o início da pandemia do novo Coronavírus, o mundo tem passado por drásticas transformações pra poder se adaptar ao “novo normal” e o mercado tem se mostrado versátil e cada vez mais aberto a novidades condizentes com a atualidade.

O foco tem sido suprir as novas necessidades da sociedade em meio a um cenário que ainda é incerto. No período pandêmico, muitas prioridades mudaram, não só para as empresas, mas também para os consumidores.

Assim como o mundo físico tem passado por diversas transformações, o universo virtual também precisou se adaptar às novas demandas, motivando um avanço tecnológico ainda maior do que aquele que já estava em curso antes da pandemia. A otimização de processos internos, de serviços e da experiência do cliente tem acontecido de forma rápida e ininterrupta, e são justamente essas soluções que têm definido o rumo de todo e qualquer tipo de negócio.

Pensando nisso, listamos, as principais tendências de negócios para o ano de 2022, com base em pesquisas  feitas pela Associação Brasileira do Comércio Eletrônico e também pela PwC Digital Trust Insights. Confira, a seguir:

Planejamento com ferramentas online
Uma vez que a maioria das reuniões comerciais acontecem de forma remota na atualidade, tem se tornado cada vez mais necessário o uso da tecnologia para a realização dos planejamentos de projetos ao longo do ano. Se antes as equipes precisavam de painéis, calendários e apresentações de PowerPoint exibidas em reunião, hoje são indispensáveis as ferramentas online de uso compartilhado.

Aplicativos como a 7waves, Trello e Google Drive são apenas alguns exemplos de aliados que tendem a ser ainda mais explorados esse ano. Em tempos em que os processos precisam ser ágeis e assertivos, o uso de ferramentas de acesso remoto para alinhamentos anuais, sazonais e pontuais torna-se indispensável.

Segurança de dados
A previsão é que aproximadamente 83% das empresas no Brasil devem aumentar o investimento em segurança cibernética nesse ano. Em plena era de expansão tecnológica, um bom sistema de proteção de dados não é mais meramente opcional.

Uma prova disso foi a implementação da LGPD, a Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais. Instaurada em 2018, ela zela pelas informações tanto do cliente quanto do prestador de serviço, com pilares como o respeito à privacidade, à liberdade de expressão, à defesa ao consumidor e aos direitos humanos, entre outros.

Investir na segurança de dados hoje é evitar danos irreparáveis que podem ocorrer como resultado de invasões de sistema e de vazamento de dados. Soluções em armazenamento e proteção de dados em nuvem devem ser prioridade dos negócios ao longo dos próximos meses.

Soluções antifraude
O comércio eletrônico também precisará se certificar de fortalecer suas ferramentas antifraude, uma vez que os criminosos virtuais têm intensificado seus esforços para realizar suas ações ilegais. Lojistas precisarão investir em soluções focadas em seus segmentos para evitar prejuízos e compras fraudulentas.

5G e o fim do trabalho presencial
A tecnologia 5G já é uma realidade, e também uma tendência para mirar em 2022. Trazendo velocidade de internet e transmissão de uma maior quantidade de dados em massa, a promessa é a de otimizar processos internos e também trazer qualidade e oportunidades para os negócios.

Uma melhor conexão também pode indicar o fim do trabalho presencial de diversos setores, como o de recursos humanos, por exemplo. Colaboradores poderão se conectar com a empresa em tempo real, facilitando o cumprimento de demandas e reuniões.

Comodidade do cliente
O “novo normal” pede funcionamentos mais dinâmicos, focados na rapidez dos serviços e na comodidade do cliente. O e-commerce tende a passar por ainda mais transformações, uma vez que os vendedores precisarão se aliar a plataformas cada vez mais modernas, equipadas com sistemas completos que valorizem a experiência do consumidor.

Portais que facilitam a rotina dos vendedores e criem por si só boas relações com o cliente serão o foco em 2022. A aceleração do tempo de entrega dos itens comprados via internet também será um ponto principal para vislumbrar soluções, uma vez que, atualmente, todos os marketplaces tentam otimizar seus processos com o objetivo de que o cliente espere cada vez menos pela chegada de seu pacote.

O valor do prete pago pelo consumidor também é algo a ser reavaliado durante o ano. Isso porque ele é um dos principais fatores que fazem com que muitos carrinhos virtuais sejam abandonados nas últimas etapas das transações.

Rastreamento de pedidos
Quem compra online vive a ansiedade de receber seu produto imediatamente. Embora esse cenário seja muito utópico, é possível “acalmar” o cliente por meio do processo de rastreamento de encomendas.

Esse deve ser outro foco de 2022: a otimização dos processos de rastreio de compras online. Uma vez que o consumidor é notificado de cada etapa durante a jornada de entrega de seu pacote, a experiência de compra será lembrada como positiva e ele facilmente voltará para realizar novas solicitações.

Clubes de assinatura
Os clubes de assinatura são uma das grandes apostas do comércio eletrônico. Em 2020, esse serviço já movimentava 1 bilhão de reais, número que aumentou 32% em 2021.  

Nesse modelo de negócio, o cliente assina um plano para receber em casa regularmente caixas com uma seleção de produtos de seu interesse. Seja trazendo itens de reposição ou atividades para entretenimento e aprimoramento pessoal, esses kits têm se tornado um novo jeito de consumir e de agradar nichos específicos de consumidores.

O foco dos clubes é a curadoria dos itens e o acesso a conteúdos exclusivos. Os streamings de música e filmes, por exemplo, funcionam dentro da mesma lógica.

Preservação obrigatória do meio ambiente
Aplicar práticas sustentáveis ao negócio também deixa de ser meramente opcional. Pesquisas apontam que os consumidores estão mais pré-dispostos a fechar negócio com empresas que respeitam a cultura ESG, que, em português, traz os dizeres: Ambiental, Social e Governança.

A preocupação com a sustentabilidade e com a preservação ambiental tem feito diversas empresas decolarem, enquanto as que se negam a se apropriar de tais discursos têm sido vistas como “retrógradas”. Além de criar campanhas de conscientização sobre o tema, as empresas também são melhor vistas quando criam soluções práticas para combater problemas relacionados.

Seja no uso de embalagens reutilizáveis ou recicláveis, na diminuição de danos causados durante a produção de seus produtos ou no apoio financeiro a causas sustentáveis, os negócios que se unem no combate à crise ambiental que o planeta se encontra estarão mais favoráveis a fechar parcerias ao longo do ano.

Robôs entre nós
Inteligências artificiais que automatizam processos que seriam complexos ou enfadonhos para seres humanos hoje já ajudam muito no comércio online. Essa onda tende a crescer ainda mais em 2022, com atendentes virtuais que agilizam as demandas dos clientes, além de sistemas de disparo de informações e de transações financeiras que tornam tudo ainda mais fluído e descomplicado.

No entanto, deve-se sempre ter em mente que, em dado momento, os clientes precisarão entrar em contato com “pessoas reais” para solucionar demandas específicas, o que sugere que uma das preocupações do ano será a de intercalar o trabalho robô ao trabalho humano de forma inteligente e assertiva.

EaD consolidado
Se no começo da pandemia o EaD causava alvoroço e desespero em sua adaptabilidade, hoje ele é uma das grandes apostas para o futuro. O ensino à distância tem perdido a errônea fama de ser de “qualidade inferior” e conquistado enfim seu espaço e importância na Educação.

A previsão é de que ele evolua ainda mais ao longo do ano, com a otimização de conteúdos, experiências e funcionalidades. Plataformas focadas em EaD têm investido diariamente em melhorias; e a demanda de conteúdos só aumenta em todo o país.

Gamificação
Tornar jornadas remotas de trabalho e estudo em experiências mais agradáveis e divertidas tem sido o objetivo principal de muitas empresas durante a pandemia. A tendência é que a gamificação atinja seu ponto alto em 2022, otimizando treinamentos corporativos com ludicidade, em sistemas intuitivos que visem o bom aproveitamento dos conteúdos.

Transformar conteúdos em “brincadeiras” ainda é uma prática que pode ser muito explorada não só no ramo corporativo e educacional, como também em segmentos como o das vendas, uma vez que a personalização de experiência e sistemas intuitivos têm sido mais bem quista nos últimos anos.

Inovação aberta
Empresas que não ficam “escondendo o ouro” e compartilham suas inovações e descobertas com o público tendem a colher bons frutos durante os próximos anos. Negócios que criam e compartilham suas iniciativas estão montando um bom portfólio de ações e, assim, abrindo espaço para novas e promissoras oportunidades.

Muitas startups têm crescido rapidamente por meio dessa prática, uma vez que agem antes de grandes empresas e chegam até a fundar spin offs, novas empresas que exploram segmentos semelhantes, mas fora do conceito original do negócio. Uma grande probabilidade para os próximos anos, inclusive, é a fusão de iniciativas oriundas de diferentes empresas em prol e interesses em comum.

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Por: Daniel Elias